Outra qualidade
de intuição, a de construir significâncias mais sociais que pessoais. Serão plurais..
Uma vontadinha de mais estrelas por perto
Ontem, sexta-feira,
respondi duas vezes à mesma pergunta sobre o porquê das escolhas. Discurso: fazer
o que gosto é qualidade profissional e satisfação íntima. Verdade: sou muito
mais tímida do que gostaria e aparento. Resultado: alguns – poucos - amigos
maravilhosos para sempre. Menos grana do que o ideal.
Tá. Equação simples por demais. Há de ter algum imbróglio
no meio do caminho. Seguramente, algumas pedras também (e dá-lhe Drummond) .
Indisciplina?
Aos fatos.
Redação e edição corporativa = elaboração e suporte
financeiro.
Preparação e revisão de texto = porão, aprendizagem
e frio na barriga.
Projetos de leitura/literatura = tesão puro,
envolvimento sem escrúpulos.
Revisão e formatação de trabalhos acadêmicos = só para
amigos.
Vida literária acadêmica = satisfação ímpar, solidão
necessária.
Filhos adolescentes leitores = não tem preço!
Escrever é
ofício e prazer. Ler é uma necessidade para a vida e um suporte fundamental para
garantir bom senso – sempre menos do que o ideal. Ah, uma indisciplina ruidosa
sempre atormenta...
Cuidar dos
textos dos outros... Não. Não é bom mocismo. É mais que uma tarefa na seara do
jornalismo, da revisão, da escrevinhação. “Ferrinho de dentista” (o que isso
tem de bom e de ruim nenhuma universidade ainda investigou). Faço facinho
facinho na leitura domingueira do jornal (e marco com caneta os erros. só para um
disgusting particular – TOC - dâh!).
Chego a tal ponto de intolerância que
afasto pessoas queridas. Perguntei ao amigo uma vez sobre os e-mails não respondidos
e ele disse “tenho receio de escrever errado pra vc”. – Vai se foder, meu! Isso
não faz o menor sentido.
No no no... Não
é uma ditadura. É um jeito carinhoso de opinar que as gentes precisam se
entender melhor.
Literatura... São os grandes artífices da língua provocando crítica
e imaginário; os poetas, inflamando sentidos; os analíticos, ideologia e rebeliões;
os históricos, os filósofos e muito mais categorias que fogem do radar ou que o
pudor me impede comentar...
Sim. Cada dia
mais contida.
Será um ensaio
para a explosão.
Val,
ResponderExcluirgostei. Vejo o postado como o seu Core, explicitado digitalmente no item Projetos de leitura/literatura no módulo Aos Fatos . . . Você está certa é um jeito carinhoso de opinar. Continue sendo você. Um dia, as categorias que fogem do radar verão que perderam o registro histórico. Contudo, o lado da juventude que não é ainda leitora deve ser chacoalhada. Um Ministro na década de 90/2000, disse que o Brasil esquece o seu passado a cada 15 anos, logo 2015 é multiplo de 15 no dito ministerial. Será também um jeito carinhoso de opinar? Não. Acho que não. Assoprar a brasa é sim, um jeito de manter a chama viva.