janeiro 19, 2013

Sirius (Alpha Canis Maioris) Estrelas brilhantes


Outra qualidade de intuição, a de construir significâncias mais sociais que pessoais. Serão plurais..
Uma vontadinha de mais estrelas por perto

Ontem, sexta-feira, respondi duas vezes à mesma pergunta sobre o porquê das escolhas. Discurso: fazer o que gosto é qualidade profissional e satisfação íntima. Verdade: sou muito mais tímida do que gostaria e aparento. Resultado: alguns – poucos - amigos maravilhosos para sempre. Menos grana do que o ideal.

Tá. Equação simples por demais. Há de ter algum imbróglio no meio do caminho. Seguramente, algumas pedras também (e dá-lhe Drummond) . Indisciplina?

Aos fatos.
Redação e edição corporativa = elaboração e suporte financeiro.
Preparação e revisão de texto = porão, aprendizagem e frio na barriga.
Projetos de leitura/literatura = tesão puro, envolvimento sem escrúpulos.
Revisão e formatação de trabalhos acadêmicos = só para amigos.
Vida literária acadêmica = satisfação ímpar, solidão necessária.
Filhos adolescentes leitores = não tem preço!

Escrever é ofício e prazer. Ler é uma necessidade para a vida e um suporte fundamental para garantir bom senso – sempre menos do que o ideal. Ah, uma indisciplina ruidosa sempre atormenta...

Cuidar dos textos dos outros... Não. Não é bom mocismo. É mais que uma tarefa na seara do jornalismo, da revisão, da escrevinhação. “Ferrinho de dentista” (o que isso tem de bom e de ruim nenhuma universidade ainda investigou). Faço facinho facinho na leitura domingueira do jornal (e marco com caneta os erros. só para um disgusting particular – TOC - dâh!).

Chego a tal ponto de intolerância que afasto pessoas queridas. Perguntei ao amigo uma vez sobre os e-mails não respondidos e ele disse “tenho receio de escrever errado pra vc”. – Vai se foder, meu! Isso não faz o menor sentido.

No no no... Não é uma ditadura. É um jeito carinhoso de opinar que as gentes precisam se entender melhor.

Literatura...  São os grandes artífices da língua provocando crítica e imaginário; os poetas, inflamando sentidos; os analíticos, ideologia e rebeliões; os históricos, os filósofos e muito mais categorias que fogem do radar ou que o pudor me impede comentar...

Sim. Cada dia mais contida.
Será um ensaio para a explosão.

janeiro 13, 2013

Arroz integral e vodka


Dormir na tarde de sábado depois de uma feijoada maravilhosa é uma pequena dádiva. A impressão que se tem é a de merecer um prêmio pela semana de compromissos resolvidos. Melhor ainda é acordar bem devagar, com um gatinho sapateando na barriga. Seria quase perfeito se esse par de horas reconfortantes não anunciasse uma fritura noturna do dobro de tempo.
Por isso, são sete e meia da manhã e a minha pessoa renuncia ao calor da cama neste domingo cálido. Num estilo meio arroz integral e vodka, começo com copo d’água e banana prata, para seguir com bacon, ovos mexidos, chocolate e dois baldes de café.
Se a tolerância é uma proposta para o ano novo, dá para começar a semana com um desjejum improvável e encarar o rápido desequilíbrio na dieta com ternura. Que venha o domingo!

janeiro 11, 2013

Fênix ressurge das cinzas



Dois felinos povoam a paisagem – seres nem aí por condição – primeira diferença.
Não ver o noticiário quebra as minhas pernas. Hoje não vi. A última notícia no meu radar é a morte do chileno Jorge Selarón, ontem. E a conversa com o amigo Audi sobre o queridão Chávez e os tantos que o sujeito arrancou da merda.
Não estou na melhor forma. Leio tudo o que foi escrito antes no blog e a surpresa me incomoda. É da melhor qualidade, na minha modestíssima opinião.
Mesmo mais gordinha (58 pra quem sempre foi 51) e muito mais feliz, preciso insistir na escrevinhação. Até porque não sei viver sem isso.
Da quase genialidade dos primeiros textos (nem faço questão de ser simpática), prometo manter a indiferença à compreensão dos leitores – marca registrada – e uma leitura menos óbvia dos tudos.