março 03, 2011

Carta de Demissão

se uma anestesia, uma dialogia, cosa há de prestar..
boas referências são válidas para sempre. de quem pra quem, se ou não.

Mario Benedetti, A Trégua (leitura em curso), é sutil na porrada discreta de cada tempo e desendimento grudado. linear, linear.. e por isso mesmo.

os escritores ensandecidos me aborrecem primeiro, depois penso, nem sempre entendo um ou outro. faço a volta e sigo no desentendimento
são os + queridos.. os doidos, que se revelam em nuanças literárias de pensamentos fundamentais e de grandes verdades, quase subliminarmente.. e o dizer sublime

quando dá, vou até o fim. quando não dá
fujo ou finjo. de novo meia volta
nesses tempos, sigo lendo. teimosa que sou.
purfa! tudo mais complicado do que eu gostaria. grazie..

o romace do Benedetti é singelo e dá o recado. esperando o que não vai acontecer, eu?). distanciamento (medroso e bem comportado) que não compete à minha pessoa.

ao mais simples relato. absurdos lindos..
(percebe a possibilidade? a janela?
faz tornar à realidade comezinha e a literatura sempre há de permitir amores.
pena o ceticismo. nossas misérias permissivas e românticas, tão limitadas

nenhum receio
pão integral e dormir

Um comentário:

  1. ok, deve-se confiar nos leitores.
    mas sem abusos ou expectativas irreais.
    thanks e bjo

    ResponderExcluir

hum..