O
‘coletivo’, essa comunidade que defende interesses comuns das pessoas que fazem parte dele, sejam eles - os interesses, bem entendido - de orientação ideológica, social ou estética, quase sempre
arquiteta o seu objetivo em atividades que têm pouco ou nenhum retorno
econômico pessoal.
Serão
gentes afins de causar?
‘Eu
tenho um projeto..’
Pressuposto:
nós, coletivo, pensamento plural. Desapego.
Pensa
a minha pessoa que, fundamentadas nas lacunas históricas que escravizam e tiram
a voz dos indivíduos, as ações desses ‘coletivos’ sinalizam possibilidades
outras de entendimento e de reação ao status de imobilidade imposto pela
sociedade contemporânea megalomaníaca.
Se
somos 7 milhões, num chute asmático, serão 4 milhões de excluídos e desinformados.
Se não mais.
As
iniciativas na contramão do modelo político e econômico vigente, por meio da
inclusão social e de ações educativas – em um confronto direto com a ditadura do
mercado, da desinformação e do lugar comum –, são a mola que propulsiona e
alimenta esse movimento.
Juntar-se
aos que compartilham princípios, num ‘coletivo’, é uma opção pessoal de
reflexão, de evoluir do pensar para o realizar, com a qualidade particular de
não ser determinado pela norma vigente e excludente.
São
organizações pra fazer diferença diante do modelo canibalista que te atropela
na esquina.