fevereiro 21, 2013

Bicho estranho, esse tal de 'coletivo'


O ‘coletivo’, essa comunidade que defende interesses comuns das pessoas que fazem parte dele, sejam eles - os interesses, bem entendido - de orientação ideológica, social ou estética, quase sempre arquiteta o seu objetivo em atividades que têm pouco ou nenhum retorno econômico pessoal.
Serão gentes afins de causar?
‘Eu tenho um projeto..’
Pressuposto: nós, coletivo, pensamento plural. Desapego.
Pensa a minha pessoa que, fundamentadas nas lacunas históricas que escravizam e tiram a voz dos indivíduos, as ações desses ‘coletivos’ sinalizam possibilidades outras de entendimento e de reação ao status de imobilidade imposto pela sociedade contemporânea megalomaníaca.
Se somos 7 milhões, num chute asmático, serão 4 milhões de excluídos e desinformados. Se não mais.
As iniciativas na contramão do modelo político e econômico vigente, por meio da inclusão social e de ações educativas – em um confronto direto com a ditadura do mercado, da desinformação e do lugar comum –, são a mola que propulsiona e alimenta esse movimento.
Juntar-se aos que compartilham princípios, num ‘coletivo’, é uma opção pessoal de reflexão, de evoluir do pensar para o realizar, com a qualidade particular de não ser determinado pela norma vigente e excludente.
São organizações pra fazer diferença diante do modelo canibalista que te atropela na esquina.

fevereiro 12, 2013


Teve um cortejo de rua – o Lira da Vila –, marchinhas e bons amigos. Despretensiosa, não queria cerveja, arghhhh. Como não tinha vinho, tomei catuaba selvagem. Com gelo, bem entendido. Das 20 horas às quase 5 da manhã. Teve bão!
Resultado: sono dos mortos e uma ressaca que consumiu o domingo em modorras sem quê nem porquê. Pizza.
Vingança: uma compra no Zaffari para o cartão de crédito reclamar mês que vem. Missiones de Rengo e outras dilicinhas.
Mas bateu uma vontade insuportável de reclamar.
Não. Não assisti ao noticiário. No máximo uma leitura transversal na internet: Bento XVI, camarotes e vaidades, gentes e mais gentes falando da vida privada, com acento nessa ou naquela opinião. É isso! A vida privada ocupa todos os espaços-espectros. Como aqui, agora.
Minha tese resta adormecida na mesa de trabalho. Hoje não passei de duas dúzias de páginas do Garranchos. Ainda bem que teve reprise do Laerte no Roda Viva...

fevereiro 03, 2013


Pra dizer da grandeza...
Um quase judeu, maestro reconhecido, foi lá e juntou jovens palestinos, espanhóis e alemães numa linda orquestra. Todas as cifras, melodias, sentimento e encontro.
 
Daniel Barenboin foi ao parlamento israelense (receber um prêmio) e disse com todas as letras a estupidez. A possibilidade do encontro fecundo também. A ministra chiou. Faltou pouco pra tomar o prêmio...
Faz tempo e a estupidez do coletivo avulta.
Lá e cá